quarta-feira, 16 de setembro de 2009

DevInRio - Eu estive lá!


Nesta segunda, dia 15/09 estive no Dev In Rio.

Depois de um longo inverno, tivemos aqui no Rio um evento para os desenvolvedores. E que promete.

O Dev do título já mostra o foco. Com a participação de palestrantes internacionais e brazucas, além de uma trilha em paralelo de Dojo para degustação de algumas tecnologias, fui um dia muito agradável com cerca de 400 pessoas a fim de ouvir, trocar idéias, ver coisas novas.

O tom foi desenvolvimento ÁGIL, mas essa galera que escreve-testa-e-entrega, também foi dito coisas sobre produto, negócio - ainda que de forma leve - mas colocando na pauta que o software por si só pode não gerar tanto retorno financeiro (isso tem muito haver com a cultura brasileira, tema que conversarei em breve...)

O fato é o seguinte a base da pirâmde está se mexendo para aprender coisas novas, agir diferente. E a história conta que diversos grandes movimentos começaram por aí.

Como muita gente já "tuitô" e "blogô" por aí, vou me limitar a um breve resumo do que eu vi:
  • Joomla - Ryan Ozimek falando sobre o ecosistema dessa ferramenta de portal e como ele é um negócio open source;
  • O Java está Morto? - O pessoal da Caleum representados pelo Nico e pelo Guilherme falando como a plataforma Java está evoluindo prmitindo o uso de várias linguagens como Ruby, Scala, Python, Groovy... e até Java. O foco é usar o melhor de cada linguagem para resolver cada problema.
  • Ruby - Fábio Akita falando um pouco (ou muito) sobre Ruby (Com certeza está na minha pauta!).
  • Software como Produto - Jeff Patton falando de um jeito fácil sobre preocupações que você deve ter quando pensa em criar um produto. Excelente!
  • (DJango - Essa palestra eu não assisiti)

Alguns links e outros bichos falados ao longo do dia:
  • 17/11/2009 - Caelum Day (Aqui no Rio!)
  • 13 e 14/10 RailsSummit - SP
  • www.latinoware.com
  • http://www.guanabara.info/
  • akitaonrails.com (slideshare.net/akitaonrails)
  • http://gettingreal.37signals.com/
  • http://ruby-toolbox.com/
  • rubylearning.com
  • agileproductdesign.com
Abraços,

Wesley

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Inovação Pouca é Bobagem

Dia desses estava navegando na internet pelo site Omelete - site sobre entretenimento de forma geral - quando li - e vi - uma notícia que me chamou muito atenção.

Filme como "Star Wars" e "Star Trek" sempre foram verdadeiras referências para o tema ficção científica, colocando na grande tela coisas que que, de certo modo, só poderiam ter sentido naquele mundo ficcional, o que acabava deixando a nossa realidade a anos-luz daquela (não resisti ao trocadilho infame).


Não me refiro apenas as viagens no tempo as armas laser, mas a pequenos elementos corriqueiros daqueles personagens como: comando vocal a um robô ou a um computador para fazer "quase" tudo, uma vídeo conferência entre duas naves, uma projeção holográfica para uma mensagem, um comunicador "sem fio" que cabe na mão, um reconhecimento de expressões que estimulem o ambiente a acalmar o personagem, por exemplo. Filmes/séries da década de 60/70 do século passado!


É claro que se procurarmos pela internet conseguiremos diversas listas com esses elementos, mas o ponto que me chamou a atenção foi o grau de sofisticação da interação homem-computador para ser usado dentro de casa (!!), não em um centro de pesquisa ou um departamento de tecnologia avançada em algum país de "1o. mundo".

Vamos ao link para continuarmos o papo: nesta página no omelete tem o link para alguns vídeos, mas bastam os dois primeiros.

Uau! Caraca! E outras interjeições foram proferidas por mim e por alguns cologas que viram esses vídeos.

Sinceramente não pensei que fosse ver esse tipo de tecnologia tão cedo. Estou com meus 33 anos e, inocentemente, achei que demoraria bem mais - 20 anos? - para testemunhar esse grau de interação.

O último degrau de avanço recente que vi foi o Wii da Nintendo e, inocente de novo, achei que as "novidades" viriam nesse patamar. Já dava isso como certo quando o iPhone "inovou" na mesma direção.

Pois é! Mas a Microsoft levou a conversa para uma outra ordem de grandeza. Todo o reconecimento de movimentos de corpo inteiro, facial, vocal, scanner em 3 dimensões, reconhecimento de imagem... tudo em tempo real sem o "loading" (ao menos nas demonstrações...) é no mínimo impressionante!

E os nossos tímidos sistemas de informação com telas e bancos de dados?... Não sei! Mas que a evolução está a nossa volta e bem mais próxima do que imaginamos, isso não resta dúvida. Fica no ar aquela velha pergunta:O que VOCÊ está fazendo a esse respeito?

Um abraço,

Wesley

segunda-feira, 16 de março de 2009

Ainda sobre a Nova(?) Ordem

No final de 2008, os bancos entraram em greve. Creio que tenha muita gente que não percebeu o evento, mas como eu trabalho no centro do Rio, podia ver representantes do sindicato acampados nas portas dos diversos bancos existentes na Rio Branco e adjacências. Realmente não sei quantos dias exatos foram, mas a história rendeu bem mais que 4 semanas!

Se o mesmo evento tivesse ocorrido no final da década de 80 - do século passado - provavelmente as manchetes de jornais e telejornais não se cansariam de anunciar o feito e as consequências negativas para o comércio, a vida de cada um dos clientes. Enfim essas coisas. Mas isso não ocorreu.

O que isso tem haver com o nosso desenvolvimento de software? Tradicionalmente somos atividade meio para a realização de negócios. Vejamos que lições interessantes podemos observar:

1) Diversos dos serviços bancários vem sendo terceirizados e distribuídos por empresas "parceiras" procurando viabilizar a continuidade dos negócios, minizando seus riscos. Essa terceirização cobre, por exemplo, a guarda e distribuição do dinheiro.

2) Os bancos criaram diversos canais alternativos a agência física para que os cliente possam realizar o seu auto-atendimento como os caixas eletrônicos, as centrais telefônicas, os home bankings, o celular...

Ora ambos os cenários estão fora das asas sólidas dos sindicatos que querem se manifestar da mesma forma que faziam no século passado. Eles não tem como impedir a empresa de valores de carregar um caixa eletrônico, não podem impedir uma pessoa de pagar uma conta pela internet ou evitar que uma ordem de pagamento agendada seja realizada. Bom, as empresas não ficaram paradas.

Por esses canais "novos" (ao menos para os sindicatos são, pois parecem que não se deram conta da sua existência) passam sistemas de informação e tecnologias que são cada vez mais baratas e, principalmente, mais urgentes nas vantagens competitivas dessas organizações “capitalistas”.

Fazer software requer cada vez mais atenção ao negócio, ou seja, aos motivos reais da criação daquele software. Porque ele tem que existir? Mas isso não é coisa nova, não coisa de "agilista", isso é tema na engenharia de software a muitas décadas, mas parece que muitos de nós não se deram conta ainda que, atividades econômico-financeiras devem gerar resultados positivos, ou seja, dinheiro.

Os sindicatos estão com alguma dificuldade de perceber que os tempos mudaram. E o seu desenvolvimento de software está com a mesma visão há quanto tempo?

Até a próxima,

Wesley

Nova (?) Ordem aqui, ali e aí


Recentemente li o livro Wikinomics - Como a colaboração em massa pode mudar seu negócio.

O livro de um texto fácil e muito interessante é resultado de uma ampla pesquisa coordenada pelos autores desde 2000, envolvendo as cifras de US$ 9 milhões. Ou seja eles viram a internet evoluir, crescer e... 2.0!

O texto não se prende a internet como algo distante, mas cerca os conceitos colaborativos colocando-a como infra-estrutura de trabalho e, principalmente demonstrando como esses conceitos acontecem em empresas bem reais e concretas como Boeing, BMW, IBM, Lego, Apple, Prefeituras... só para citar algumas.

Conforme o livro vai evoluindo por cada um desses conceitos vai ficando claro que uma boa infra pode - e deve - dar um excelente suporte ao negócio, gerando economia e resultado financeiro positivo para a(s) empresa(s). Uso de blogs, wiki´s, estímulo a colaboração premiada (sim tem dinheiro envolvido para quem colabora), estímulo a comunidades; são exemplos dessa infra.

Como nem tudo são flores, o texto também cita efeitos colaterais, problemas reais que são e podem ser enfrentados, sempre cercado por "ilustrações" reais. Essa atitude só valoriza ainda mais o livro.

Recomendo a leitura para aqueles que estão no mercado e principalmente para os que ainda pretendem ficar mais algum tempo. Ah, não só para quem é da área de tecnologia, porque negócio é negócio em qualquer área.

Até a próxima,

Wesley